segunda-feira, 24 de maio de 2010

Rallye é pura aventura e adrenalina

A segunda etapa do Campeonato 2010 de regularidade multimarcas do Rallye Clube do Brasil, o Rallye de Maio, teve a largada dia 22 de maio no Posto Campineira, em Barão Geraldo, com 28 veículos e cerca de 70 participantes, entre pilotos, navegadores, “zequinhas” (acompanhantes) e pessoal da organização. De Campinas a Brotas, com 60% do percurso em estradas de terra, os participantes enfrentaram muita poeira e curvas, mas se divertiram como sempre.

A principal motivação dos corredores é justamente esta: diversão, adrenalina e confraternização do início ao final de cada prova. São três categorias: Turismo, Graduados Light e Graduados. Nesta segunda etapa participaram sete graduados, profissionais que usam veículos como  o Troller e Pajero. Qualquer pessoa pode participar com qualquer automóvel, basta ser associado ao Rallye Clube do Brasil ou pagar inscrição da prova, que é de R$ 150,00 mais cinco quilos de alimentos doados a entidades assistenciais. No final são concedidos troféus para os três primeiros colocados de cada categoria.

O Rallye começou com um curso de navegação e plantão de dúvidas na Casa Chopp, em Barão Geraldo, e terminou  no restaurante Camilo, praça Central de Brotas, com direito a “rafting” nas corredeiras de Brotas no domingo, 23. Orlando Salles, coordenador da prova, confirma o espírito esportivo e festivo do evento: “O mais gostoso é encontrar os amigos e festejar no final de cada prova”, afirma.

“Os Graduados usam e-quipamentos de navegação como GPS (Global Position System) e Totens. Os Graduados Light usam odômetros. Já os da categoria Turismo usam apenas a planilha da prova e os instintos para ganhar experiência”, explica a geóloga e geógrafa Priscila Moreira Argentin, diretora de navegação da prova que faz o planejamento do percurso com base em imagens de satélite. “Uso o Google Hearth e os Mapas de Geoprocessamento da Embrapa, que são mais atualizados”, conta.

Todos os participantes recebem uma planilha de navegação no início da prova com o percurso, quilometragem, velocidade e tempo. Quem possui totem leva a vantagem de poder importar os dados do pen drive para os equipamentos. Enquanto o GPS indica o caminho o totem apita sempre que a velocidade e o tempo estiverem fora do limite.

Priscila participa há oito anos das provas, sempre como navegadora, e para os amadores que não possuem equipamento e têm problemas de direção ela ensina um recurso: “Com os três dedos de cada mão voltada uma para outra, a que fizer a letra ‘E’ é a esquerda”, brinca, fazendo o gesto.